quinta-feira, 11 de março de 2010

Texto Arte x Reprodutibilidade

Tirando a essência do texto, o que se percebe é que não importa o veículo, ou o tipo de arte, pintura, arquitetura, teatro, cinema, etc, o que importa são as diferentes forma com que elas interagem com seus públicos. A experiência em contemplar, assistir ou até participar de uma obra de arte (nisso incluo o cinema também) é o que completa e conclui seu sentido, seja ele particular ou coletivo.
Independente do quanto iremos evoluir quanto aos tipos de mídia utilizadas para divulgar nossas mensagens, o que importa realmente é o conteúdo, a forma, o significado, é a busca incessante do homem, desde os seus primórdios, em se compreender e fazer-se compreender, em persuadir, seduzir. Isso acredito que não mudou e não mudará, nem mesmo se chegarmos ao ponto de termos como veículo um minúsculo chip implantado atrás da orelha, reponsável por reproduzir e servir como meio de todo o tipo de comunicação, TV, celular, Internet, pagamentos...e todo o tipo de interatividade. Será??

6 comentários:

  1. Concordo, não importa a forma que divulgamos um texto, uma arte, uma musica, um pensamento, um trabalho, o que realmente importa é como a divulgamos, como queremos mostrar, chocar, seduzir, impactar o publico pelo qual esta a observar “a arte”. Exemplos utilizados na aula nos fazem pensar como cada artista quer divulgar seu trabalho. Uma pintura com traços diferentes, uma peça teatral com assuntos polêmicos, um filme chato, um show divertido...
    Mídias tecnologias aparecem a todo momento, valorizando algumas e prejudicando outras, mas o mundo funciona assim, a evolução funciona assim...

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  2. A vida de hoje (amanhã será ainda pior), o tempo passa muito rápido e a diversidade de opções (internet, TV, rádio, cinema), são tantas q poucas pessoas conseguem parar no tempo e ver a verdadeira essência das artes, elas evoluiram? Sim evoluiram, mas para algo passageiro e banal que hoje vemos e amanhã já esquecemos, ou seja não deu a mínima importância.

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  3. Concordo com o Alex, um exemplo disso são as mídias para música hoje em dia. As pessoas dificilmente doam seu tempo exclusivamente para escutar música, como acontecia no tempo do LP, onde tu não escutava simplesmente a música, mas sim, absorvia toda aquela cultura, através do encarte grande e o manuseio daquele disco grande e pesado, que deve ser colocado e retirado cuidadosamente do aparelho de som. Hoje em dia se "escuta" música quando se está correndo no parque, trabalhando, estudando, através de aparelhos portáteis de baixa fidelidade que comportam uma série de bits e possuem falantes de 2 polegadas que cortam metade das frequências originais. Enfim, não temos tempo pra consumir a verdadeira aura da cultura e das obras de arte.

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  4. Observei que no texto a arte passou por muitas transformações (xilogravura, litografia, fotografia, cinema, som) são alguns exemplos e isso trouxe para nós muitas possibilidades de explorar-mos mais e evoluir-mos mais.
    O mundo esta evoluindo cada vez mais e isso traz coisas boas e coisas ruins ao mesmo tempo.

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  5. O exemplo do Luis foi muito bom. Costumávamos ouvir álbuns, hoje ouvimos hits, amanhã serão o que? Refrões? Sempre há outras coisas pra fazer.O problema é usar essa desculpa pra tudo e não fazer as coisas até o fim.

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  6. Concordo plenamente com o que disse nossa amiga Gisele, aliás, o objetivo é sempre o de comunicar ou transmitir cultura, mas quando há uma mudança de mídia ou do sistema como recebemos essa informação, ha uma grande mudança cultural, como o Luiz escreveu "as pessoas não param mais para ouvir todo o álbum", ou seja: ganhamos em alguns aspectos e perdemos em outros, temos acesso mais fácil as músicas e talvez por essa facilidade não a damos seu devido valor. E a mesmo as aplica a ao cinema, a televisão e talvez, toda formar de arte em algum tempo. Como dizia minha avó: o que se ganha fácil não se dá valor. Cabe a nós refletirmos que consequência cada ação que tomarmos pode gerar, para que futuro tudo não passe de pirotecnia tecnológica.

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